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terça-feira, 19 de março de 2013

Extrativismo Vegetal no Brasil

O Extrativismo Vegetal no Brasil é bem menos importante do que as atividades de pecuária, por exemplo. Seja em valores de produção ou de mão-de-obra empregada. Porém a pecuária irresponsável acaba desmatando territórios com importantes recursos vegetais para fins de sua própria expansão. Em alguns lugares do Brasil, o Extrativismo Vegetal ainda possuem destaque, sendo que a madeira é o produto mais explorado. Além da madeira, há outros vários produtos integrantes do Extrativismo Vegetal no Brasil.

O Brasil é um país coberto por grandes porções de floresta que foram preservadas na colonização e no progresso de sua população. Por ser um país com vasta extensão territorial, há espaço suficiente para as reservas naturais. A Madeira é um dos produtos mais visados no Extrativismo Vegetal no Brasil. Normalmente, é extraída da Mata de Araucária ou Floresta Subtropical, com destino à produção de papel e celulose; da Mata Atlântica, que continua sendo explorada ilegalmente mesmo existindo proteção de lei; e da Floresta Amazônica, que gera muita madeira-de-lei. A extração de madeira está intimamente ligada com o problema do desmatamento no Brasil.

No leste do Pará, ocorre especialmente a extração da Castanha-do-pará que é um produto muito valorizado no Brasil e também na exportação.

Palmeiras típicas da região amazônica fornecem Açaí e Palmito que abastecem o mercado interno e servem ainda para exportação, já que dessas árvores se aproveita praticamente tudo.

O látex já teve importância bem maior em seu extrativismo para o Brasil. O produto obtido através da Seringueira ainda é utilizado na produção nacional de borracha, mas perdeu muito espaço com o avanço da tecnologia.

As madeiras menos nobres das florestas brasileiras são fontes para Lenha e produção de Carvão Vegetal, que possuem fins energéticos ou medicinais.

                                                                  Extração de madeira


Castanha-do-Pará



Extração de Açaí


 Extração de Palmito


Extração de Latex


Carvão Vegetal
 
 
 

domingo, 10 de março de 2013

Excesso de chuvas reduzirá soja em Mato Grosso, projeta Conab

O excesso de chuvas em Mato Grosso em janeiro atrapalhou a colheita e reduziu números da produtividade da soja no Estado. Segundo dados do sexto levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgados nesta quinta-feira (07/03/13), a área plantada passou de 6,98 milhões de hectares cultivados entre 2011/2012 para 7,82 milhões na safra atual.
 
A produção deve chegar a 24.158 mil toneladas, 10,6% superior em relação às 21.849 mil toneladas da safra passada. Mas a produtividade variou negativamente 1,3%, passando de 3.130 kg por hectare para 3.090 kg/ha.

Em nível nacional, a área estimada em 27,6 milhões de hectares é 10,4%, ou 2,6 milhões de hectares superior aos 25,04 milhões de hectares cultivados em 2011/2012. O incremento na área é observado em todas as Unidades da Federação que produzem a oleoginosa. O maior incremento é observado em Mato Grosso, onde se prevê um ganho de 837,7 mil hectares.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Exportações brasileiras de carne suína aumentam em janeiro de 2013



Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em janeiro, o volume de carne suína exportado pelo Brasil ficou em 39,2 mil toneladas, considerando as carnes in natura, industrializada e salgada. Um aumento de 18,5% em relação a dezembro de 2012.

No mesmo período, a tonelada do produto brasileiro ficou 10,9% mais barata, cotada, em média, em US$2.479,50.

Por conta disso, mesmo com um maior volume embarcado, o faturamento subiu em menor proporção, 5,6%. A receita ficou em US$97,2 milhões.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o faturamento e o volume embarcado cresceram 11,7% e 25,4%, respectivamente.

terça-feira, 5 de março de 2013

Ferrugem asiática ameaça safra 2012/2013 de soja em Mato Grosso

Alta presença do fungo causador da doença nas plantas tigueras preocupa produtores no Estado.

        
A safra 2012/2013 de soja, que começa a ser cultivada em menos de 30 dias em Mato Grosso, já está ameaçada pela ferrugem asiática. O alerta é de técnicos do Ministério da Agricultura e da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja), que ficaram assustados com a alta presença do fungo causador da doença nas chamadas plantas guaxas ou tigueras, que nascem voluntariamente no campo, nos pátios das fazendas e nas margens de rodovias.

A ferrugem asiática é a praga mais temida nas plantações de soja. A enfermidade provoca queda da produtividade em até 10 sacas por hectare, além de considerável elevação dos custos. Na última safra, as perdas causadas pela doença chegaram a R$ 1 bilhão em Mato Grosso.

Uma das estratégias dos produtores para tentar combater a ferrugem é o vazio sanitário na entessafra. Durante três meses, o plantio de soja fica proibido e os agricultores também precisam destruir as plantas tigueras. A ideia é evitar que o fungo causador da ferrugem encontre espaço para sobreviver. Em Mato Grosso, a medida é adotada desde 2006 e vinha apresentando bons resultados até este ano, quando os efeitos da prática não foram suficientes para tranquilizar os produtores.

O controle das plantas voluntárias ficou mais difícil por conta das chuvas, que se estenderam até o fim de junho. As condições posisbilitaram que o fungo encontrasse terreno farto para se multiplicar, ameaçando o futuro da safra que começa a ser cultivada a partir do próximo dia 15.

Segundo o coordenador da Comissão de Defesa Sanitária Vegetal de Mato Grosso, Wanderley Dias Guerra, o cenário é crítico. Conforme Guerra, das 150 amostras de plantas tigueras encontradas nas principais regiões produtoras do Estado, mais de 100 estavam com ferrugem. Os exames comprovaram ainda que, mesmo em folhas secas, o fungo pode sobreviver por quase 30 dias.

O alerta é reforçado pela Aprosoja, que cobra atenção principalmente com as lavouras mais precoces. Para o gerente técnico da entidade, esse é o pior cenário para o início da safra nos últimos anos.

Segundo os especialistas, o recado serve para todos os produtores de Mato Grosso, mas nas regiões de Primavera do Leste, Nova Mutum, Campo Verde e Dom Aquino, o alerta deve ser ainda maior.